Tudo o que você precisa saber sobre marketing político

O marketing político é uma das vertentes do marketing que tem ganhado destaque no ambiente digital. As mudanças de hábito da sociedade geram uma transformação na forma de se comunicar com o público-alvo.

As estratégias de marketing digital são comumente utilizadas por empresas, mas o marketing político tem ampliado cada vez mais a sua presença online. Abandona-se a distribuição de santinhos e comerciais de TV e cria-se conteúdos personalizados para serem divulgados de forma estratégica. Quer saber mais sobre esse assunto? Então, leia este post!

 

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Qual é a importância da imagem para campanhas políticas?

Criar uma boa imagem durante as campanhas políticas é fundamental. Em geral, a impressão do eleitorado sempre será mais negativa do que positiva, porque há uma relação direta com o momento em que o país vive. A tendência é que a visão negativa continue, e é exatamente por isso que os esforços do marketing político devem ser redobrados.

Atualmente, é quase impossível não estar presente na internet, pois é lá que as notícias se espalham, sejam elas verdadeiras ou falsas. Portanto, se o candidato não tiver uma forte presença online, com uma equipe monitorando e tentando reverter as possíveis más impressões, ele já estará prejudicado.

O que é marketing político?

É um conjunto de técnicas, ações e estratégias de comunicação e publicidade que visam divulgar as ideias de um político para fortalecer a sua imagem e criar uma conexão direta com o seu eleitorado. Por isso, o seu objetivo é identificar os possíveis eleitores e projetar neles uma imagem positiva do candidato em questão.

O proponente busca com o marketing político construir uma estratégia que dê a ele credibilidade para ser eleito e para gerir o seu mandato. Com uma imagem fortalecida e sólida, será possível atrair mais apoiadores dentro do cenário político, além de abrir portas para as reeleições.

Por outro lado, o eleitorado também é valorizado com o marketing político. Segundo o IBGE, 70% dos brasileiros têm acesso à internet. Portanto, criar conteúdo online mostrando tudo o que o candidato tem feito é um grande diferencial frente a outros políticos.

Quais são as boas práticas do marketing político?

O marketing político deve ser pensando com antecedência e pode ser dividido em três esferas: eleitoral, pós-eleitoral e partidária. Diferentemente do marketing feito para empresas, o marketing relacionado às eleições tem suas regras definidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O que difere cada esfera será o período legal em que cada uma pode acontecer. Por exemplo: a propaganda eleitoral que tem relação direta com o marketing político-eleitoral é permitida a partir do dia 16 de agosto do ano da eleição. No entanto, não configura propaganda antecipada a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos, desde que não envolva pedido explícito de voto e menção à candidatura.

No período eleitoral, é muito importante se atentar a cada regra, respeitar os prazos e as novas diretrizes para o uso de mídia pagas. O não cumprimento pode acarretar em multas que variam entre R$ 5 mil e R$ 30 mil. O site do TSE traz uma lista completa com os períodos e as informações permitidas em cada fase.

O marketing político deve:

  • trabalhar a imagem pessoal do político;
  • desenvolver uma marca política;
  • construir uma comunidade;
  • investir em conteúdo;
  • marcar presença nas redes sociais.

Como realizá-lo?

O marketing político deve ser centrado em muitas pesquisas, definição de público-alvo e monitoramento da internet. Hoje, já existem plataformas e funcionalidades que permitem rastrear citações dos usuários e respondê-las imediatamente. Dessa forma, será possível mensurar exatamente o que se fala sobre o político, criando elos com os apoiadores e esclarecendo dúvidas e notícias falsas dos opositores.

Utilize as redes sociais

As redes sociais devem ser utilizadas como ferramentas do marketing político. Pode-se criar um site para o candidato com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e conteúdos para blogs, redes sociais e sites de mensagens instantâneas. No entanto, algumas regras devem ser seguidas, como a inclusão do número do CNPJ ou do CPF do responsável do anúncio de forma clara e legível em todo impulsionamento, além da expressão “propaganda eleitoral”.

Veja alguns cases famosos de marketing político nas redes sociais:

Eleições presidenciais dos Estados Unidos

As redes sociais podem ser apontadas como grandes decisoras do resultado da eleição dos Estados Unidos em 2016. Donald Trump, atual presidente, utilizou do Big Data para conhecer a fundo os seus eleitores. Com os dados, a equipe do candidato pôde criar abordagens diferentes para cada eleitor em potencial. Ao todo, a estratégia incluiu mais de 175 mil testes para atingir cada usuário da forma mais personalizada possível.

Trump também foi favorecido com a disseminação de notícias falsas. Das 20 fake news analisadas pelo site BuzzFeed News, apenas 3 eram contra o candidato. Um trabalho focado nas respostas e nos esclarecimentos das notícias falsas poderiam ter auxiliado a candidata Hillary Clinton.

Eleição da prefeitura do Rio de Janeiro

As redes sociais também foram decisivas na eleição do atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. A equipe do político evitou o uso da reprodução dos programas eleitorais na internet para produzir, de forma independente, publicações de vídeos e textos sobre as propostas do candidato.

​Além disso, inovaram na produção de conteúdo, orientando a militância a não atacar os opositores, e sim acolhê-los. Mais tarde, isso resultou isso resultou em mais de cinco milhões de acessos únicos nos conteúdos.

Construa um site dinâmico

A construção de um site também é importante. Ele deve ser criado com base na experiência do usuário, ser exclusivo e traduzir as propostas do candidato de forma clara. O site é a fonte oficial do partido ou do candidato e ajuda o Google a rankear o nome do político de forma orgânica. Ele deve aproximar o eleitor e esclarecer suas principais dúvidas.

Crie conteúdo de valor

Para criar conteúdo de valor, é fundamental entender o público-alvo. Assim, o discurso, a imagem do político, a forma como ele fala e se veste poderão ser adaptados ao que o público espera. Essa adaptação também será refletida na consistência e na coerência do conteúdo reproduzido nos sites e nas redes sociais.

A equipe deve estar atenta ao monitoramento das citações do político, bem como ao cenário atual do candidato. Em determinados momentos ele deve se posicionar quanto às ideologias e aos temas em alta.

Realize um trabalho integrado

A assessoria de imprensa deve andar lado a lado com o candidato e trabalhar junto à equipe de marketing. Essa integração permite que a mesma mensagem seja distribuída uniformemente e com o mesmo tom em todos os canais de mídias.

Também é indicado que o político realize um trabalho de media training. Essa preparação vai orientar e ensinar o candidato a se portar em vários momentos, assim como nas redes sociais. Esse trabalho integrado evita possíveis crises, erros e posicionamentos equivocados.

Por que contratar uma agência especializada?

O trabalho do marketing político exige uma equipe qualificada e preparada. Contratar uma agência especializada é fundamental, por exemplo, para responder perguntas e comentários nas redes sociais. A Partners conta com uma equipe especializada nesse segmento e profissionais exclusivos para o monitoramento online e offline.

Se você está à procura de um trabalho focado em marketing político, entre em contato com a Partners Comunicação Integrada!

 

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