O universo da comunicação é extremamente abrangente e acumula uma grande quantidade de ferramentas, recursos e plataformas que podem contribuir para o sucesso de um negócio e para a reputação de uma marca.
As soluções são várias. Assessoria de imprensa, relações públicas, marketing de conteúdo, design, gestão de redes sociais, produção de sites, comunicação interna, gerenciamento de crise de imagem, media training, branding pessoal, análise de mídia, auditoria de imagem, produção editorial, produção gráfica e produção de eventos… Isso só para citar algumas delas.
Saem na frente as empresas que buscam agências capazes de reunir todas essas expertises de forma integrada. São essas agências que conseguem entregar serviços mais completos, com melhor custo-benefício e o mais importante: com inteligência estratégica unificada para reforçar o posicionamento que o cliente quer passar a todos os seus stakeholders. Afinal, esse é o caminho de construção da tão desejada reputação.
Infelizmente, agências que oferecem serviços integrados de comunicação ainda são raras no mercado brasileiro. A constatação foi feita com base num estudo realizado pelas empresas de marketing digital Rock Content e Resultados Digitais sobre o panorama das agências de comunicação no país. A pesquisa indicou que somente 8,9% das entrevistadas se definem como “agência 360°”, ou seja, aquelas que oferecem soluções completas em comunicação. O índice sobe um pouco, chegando a 13,6%, no caso das que se definem como “agência de comunicação”.
Mas, por que números tão baixos? Porque fazer uma comunicação eficiente, que garanta entregas de qualidade associadas às metas de resultados do cliente, não é para amadores. E o medo de arriscar é alto, por isso, a maioria das agências prefere segmentar-se e especializar-se.
Com departamentos de comunicação e marketing cada vez menores, a tendência de grande parte das empresas é terceirizar a maior parte desses serviços, na esperança de que as agências – que têm a comunicação como core business – sejam mais eficientes que suas estruturas internas. O resultado é um verdadeiro Frankenstein: briefings nunca compreendidos integralmente, comunicação truncada, fornecedores que não se veem como time, mas como concorrentes diretos, brigando pela fatia de serviço que ainda não atendem.
Nesse contexto, todos perdem: as agências se tornam ineficientes e os clientes, frustrados. Em casos extremos, esse cabo de guerra ainda pode gerar uma crise de comunicação e se transformar num problema, ao invés de uma solução.
Cliente e agência devem ser parceiros
Uma agência de comunicação integrada é capaz de compreender a dor do cliente e aplicar o remédio certo para cada área de atuação. Ela consegue traduzir, em diferentes formatos e linguagens, a mensagem-chave que precisa ser difundida. E, tendo diferentes frentes de atuação sob o guarda-chuva do mesmo planejamento estratégico, é capaz de identificar pontos de atenção com agilidade e corrigir rotas num prazo muito mais curto, tornando-se mais eficiente.
A interface única com o cliente garante que o briefing seja claramente compreendido e fica mais simples adequar a metodologia de uma única agência à realidade da empresa e do seu negócio. Os profissionais da agência já trabalham dentro de uma mesma cultura organizacional, sendo mais fácil transformar demandas em resultados.
O problema da gestão de pessoas por trás do gerenciamento de diversos fornecedores deixa de existir e o jogo de empurra-empurra de serviços, que turvam os limites da área de atuação de cada fornecedor, simplesmente desaparecem. Em resumo, você quebra o vício da defensa entre os concorrentes e ganha um braço externo alinhado com suas diretrizes, formando um grande time de comunicação.
Escolhendo uma boa agência de comunicação integrada, os ganhos são incontáveis. Por outro lado, é preciso lembrar que esse é um trabalho conjunto, que só traz resultados quando o cliente reconhece de fato seus problemas e atua internamente de forma unificada, para não confundir a orientação para o time externo – isso, inclusive, vale para qualquer processo de relação com fornecedores.
Mais importante ainda é que as empresas reconheçam o know-how da agência no âmbito da comunicação, porque mesmo que ela não entenda as particularidades daquele mercado ou negócio, é a agência, definitivamente, que sabe como e quando comunicar.
A construção de uma relação de parceria e confiança precisa existir e deve partir de ambos os lados, tanto da agência, que quer conquistar o novo cliente, quanto da empresa, que precisa dar autonomia para conseguir os resultados que planejou.