A tecnologia e o futuro do mercado de ensino superior

 

O que o futuro nos reserva em termos de interação entre o mercado de ensino superior e a tecnologia? Neste post, vamos falar um pouco sobre isso. Acompanhe!

 

Já há alguns anos, diversas discussões refletem o papel e a importância das universidades, das faculdades e das formações educacionais num futuro que se avizinha. É consenso, no entanto: as mudanças são grandes e inevitáveis.

Você sabe quais os principais debates e previsões de aplicação da tecnologia no mercado de ensino superior? Em que informações os empreendedores do setor precisam estar ligados para não serem surpreendidos?

Academia x Mercado de Trabalho: qual o propósito de cada um?

O debate é longo e há argumentos prós e contra os dois lados. Enquanto uns dizem que as instituições de ensino superior não preparam os alunos para o mercado de trabalho, outros dizem que este tipo de formação acadêmica não se limita a formar apenas profissionais, mas também cidadãos melhores, com a compreensão do papel e função dos cidadãos perante a sociedade.

Um outro argumento é de que professores universitários estão defasados e não conseguem transmitir ou ensinar a realidade do que o mercado exige na atualidade. É preciso considerar, entretanto, que estes são profissionais que passaram e passam por uma longa jornada de estudos, pesquisas e desenvolvimento de trabalhos científicos voltados à um entendimento mais aprofundado de questões e aspectos que vão além do mercado de trabalho; envolvem, em geral, questões sociais, filosóficas e antropológicas de diversas características.

Diferenças à parte, é possível que estas duas visões convivam e possam gerar benefícios à sociedade. Tanto juntas quanto separadas. O primeiro passo é quebrar alguns paradigmas e preconceitos de que a “academia só serve para X coisa” e “o mercado de trabalho só exige Y perfil de profissional”.

Uma recente decisão de empresas como Google e Apple podem revelar um caminho mais harmonioso para o futuro. 

Google e Apple não exigem mais diploma universitário nos perfis de contratação

Quando a Google e a Apple anunciaram esta decisão e outras grandes empresas também fizeram o mesmo, a notícia assustou alguns e alegrou outros. Essas organizações já não procuram pessoas com vários diplomas e certificações, mas sim profissionais que já tiveram diferentes experiências profissionais e de vida.

Mais do que alguém que tenha graduações, pós-graduações e doutorados, a busca agora é por um perfil que seja dinâmico, com as soft skills necessárias e que tenham, literalmente, aprendido e experimentado as funções procuradas com a mão na massa.

O futuro do mercado de ensino superior

Com todo o contexto descrito acima, podemos afirmar que as escolas, universidades e instituições de ensino não vão “morrer”. Porém, elas terão que passar por uma reformulação geral, tanto de infraestrutura quanto de estrutura e modelos de ensino.
Uma das lições que a pandemia da Covid-19 está deixando é relacionada ao trabalho e também ao ensino de forma remota. Por isso, podemos esperar por mais investimentos em EAD, aulas online e ferramentas e recursos que podem tornar o ensino mais qualificado, benéfico e, principalmente, acessível e democratizado às pessoas.

Segundo um estudo do Gartner, as principais soluções que têm qualificado o ensino superior nos últimos tempos são:

  • Segurança de última geração e gerenciamento de riscos; 
  • Interface de Conversação de Inteligência Artificial (IA);
  • Campus Inteligente;
  • Análise preditiva;
  • Nudge Tech; 
  • Tecnologias de Credenciamento Digital;
  • Plataformas de Integração Híbrida;
  • Software de carreira;
  • CRM do ciclo de vida entre alunos;
  • Tecnologias de apresentação sem fio.

Cabe às instituições de ensino e suas organizações gestoras ou incorporadoras acompanharem o ritmo dessa evolução e transformação digital. Todas elas vão ter que adotar um processo de gestão de marketing e disporem de recursos que possam dar uma visão micro e macro do Balanced Scorecard definido para cada uma.

O futuro da educação será movido pela inovação, pela interação e integração dos estudantes ao ecossistema de que querem fazer parte. Para que tudo isso seja alcançado, é preciso adesão e aderência às novas tecnologias que chegam para acelerar e otimizar a conexão entre pessoas, áreas de trabalho e fontes de conhecimento.

Mais do que a adaptação das organizações, é preciso uma transformação digital e comportamental de todos aqueles que têm algum nível de interesse no setor. 

O que esperar para os próximos anos do mercado de ensino superior?

Gratuidade, educação online e faculdades mais alinhadas de acordo com as exigências dos mercados e empregos existentes são alguns pontos em que o ensino superior vai se moldar em breve.

Faculdades gratuitas, educação on-line e alinhamento de habilidades com empregos sob demanda são apenas algumas das maneiras pelas quais o mercado pode mudar num futuro breve. Os estudantes e familiares envolvidos vão ter maior concentração no investimento feito e nas possibilidades de retorno que este investimento terá. 

A importância da internet na educação e aprendizagem

As aulas online já estão a todo vapor e em diferentes plataformas. Cursos fechados, pelo Youtube, pelo Instagram… As variações são numerosas e a internet provou ser uma ferramenta útil e eficaz para qualquer professor, instituição de ensino e alunos. A missão agora é democratizar e expandir o acesso de qualidade para mais pessoas.

A academia, nas últimas décadas, focou em produzir graduados mais conscientizados, entretanto, não necessariamente prontos para o mercado de trabalho. Enquanto isso, as empresas investiram bastante em capacitação, treinamento e desenvolvimento dos seus recrutados.
É provável que tenha chegado o momento de indivíduos que passem pelo caminho acadêmico fazê-lo pela vocação, talento ou necessidade técnica de uma determinada área, como medicina, engenharia e advocacia. Do outro lado, em áreas como administração, negócios e marketing, é possível que o foco seja maior no desenvolvimento de soft skills e habilidades como comunicação, criatividade, relacionamento, entre outras.

Uma questão é óbvia: ambas as áreas são essenciais para o desenvolvimento social e crescimento de uma nação. O que ainda falta, talvez, é encontrar o ponto de equilíbrio entre elas. 

 

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