Os últimos anos estão sendo marcados por protestos em todo Brasil. Manifestações organizadas por grupos, como Vem para Rua, Pró Impeachment e Movimento Brasil Livre, ganharam repercussão e grande espaço no cenário de notícias. Nestas semanas, foi a vez dos protestos de movimentos sociais, centrais sindicais e outras organizações civis ocuparem horas nos veículos de imprensa.
O que essa onda de manifestação tem em comum é que suas organizações ocorrem on-line, principalmente por meio do Facebook e do Twitter. Apenas num segundo momento esses movimentos tiveram a cobertura da mídia tradicional.
Essa nova forma de organização é expressiva e mostra o importante papel das redes sociais na propagação de informações de opinião. Ferramentas como o Facebook possibilitam uma maior interatividade entre as pessoas conectadas e os meios convencionais.
Percebendo essa característica e o poder que a internet tem como instrumento de mudança, o número de campanhas políticas no espaço on-line vem aumentando.
A primeira campanha de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos chamou atenção do mundo ao utilizar técnicas de marketing digital eleitoral e ferramentas digitais, com o objetivo de conquistar e recrutar formadores de opiniões.
E a grande sacada para as eleições de 2018 é que os candidatos utilizem ainda mais essa mídia não tradicional para conquistar eleitores e divulgar suas propostas.
O Facebook é uma das redes sociais mais utilizadas no Brasil. Mas, apesar dos números atraentes, para a criação de perfis nas campanhas eleitorais, é importante a criação de estratégias. Mark Zuckerberg já anunciou que o objetivo da plataforma é focar em ferramentas de vídeo em seus aplicativos, uma vez que o formato tem crescido cada vez mais.
Agora é aguardar como os candidatos entrarão nessa onda e se as estratégias adotadas serão interativas e visuais para chamar a atenção do eleitor.