Tradicionalmente, toda empresa que busca credibilidade apresenta um posicionamento de marca. Ele é o conjunto de atributos da organização – missão, visão, valores – traduzido em ação. Mas, o que a empresa precisa fazer para deixar claro seu posicionamento a seus clientes?
Esse conceito funcionou muito bem até o amadurecimento da nova geração de consumidores. No mundo em que os millennials quebraram paradigmas ao questionarem a conduta das marcas, mais do que nunca, a marca tem que ser.
Surge, então, um (nem tão) novo conceito: propósito de marca. Seria a alma de um negócio traduzida em realidade. Precisa estar atrelado à cultura organizacional e ser trabalhado e difundido diariamente por todos que representam a empresa, da recepção à presidência, sem exceção.
A geração do #nãopassarão não aceita se associar ou defender qualquer marca que não tenha os mesmos valores que eles. Ter uma marca com propósito é, portanto, uma questão de sobrevivência num mercado tão disputado.
Hoje, as empresas não precisam demonstrar apenas que se importam com o outro, mas com o mundo todo. É isso o que as torna capaz de realmente se conectar com a ansiedade das pessoas de forma coletiva, completamente alinhada a valores e propósitos sociais.
A marca de sorvete precisa defender a justiça climática; o varejo deve buscar o comércio justo; e é imperativo ao mundo da moda e da beleza quebrar tabus e promover a aceitação dos gêneros.
O conceito já está ecoando pela internet: “Ter propósito é construir um negócio tendo em mente a marca que sua empresa quer deixar na sociedade. O que produz, como produz, com o que produz, quem produz, onde produz, onde vende, quando vende, quem vende, por quanto vende e, claro, o que comunica”.
O publicitário Nizan Guanaes já disse que o futuro não é difícil de entender, é difícil de aceitar. Está achando difícil? #aceitaquedóimenos e comece respondendo a uma simples pergunta: por que sua marca existe?