Aprenda com os melhores: o que executivos importantes estão levando para os negócios pós-pandemia

 

Pensar o futuro e estudar suas possibilidades é parte da rotina de grandes empresários em todo o mundo, e com o cenário de negócios pós-pandemia não seria diferente. Mas que mudanças reais executivos já assimilaram desta crise? Confira agora!

 

Quais serão os efeitos do novo coronavírus na economia? Essa é uma pergunta difícil de responder, pois as autoridades ao redor do mundo ainda contabilizam os efeitos provocados pela pandemia, com o objetivo de tentar vislumbrar qual o cenário global nos próximos meses. 

Essa incerteza sobre o que virá pela frente é o que preocupa empresários de diferentes segmentos profissionais. Agentes do mercado financeiro já projetam queda de 3,76% no Produto Interno Bruto (PIB), fato que impacta negativamente na vida das companhias, comprometendo sua sustentabilidade. 

Além disso, elas precisam adaptar suas infraestruturas para trabalhos home office, com o intuito de garantir a manutenção das atividades normais. Neste contexto, preparamos um post com depoimentos de grandes empreendedores sobre o atual momento da pandemia e o que é possível extrair de aprendizado desta adversidade. Boa leitura!

Como os gestores enxergam a economia diante do coronavírus?

O estudo Global Capital Confidence Barometer da Ernst & Young, que é considerada uma das principais empresas do ramo de Auditoria e Consultoria do mundo, mostra que, em fevereiro, aproximadamente 64% dos empresários brasileiros estavam otimistas com a sustentabilidade da economia no país. Naquele momento, os números do coronavírus no Brasil eram pouco expressivos. 

Já no mês de março, esse número caiu para 23% com os executivos prevendo grandes prejuízos nos setores de Manufatura, Transportes e automotivo, Consumo e Serviços Financeiros. 

Na atual conjuntura, a avaliação de 53% dos empreendedores no Brasil ouvidos pela pesquisa é de que é difícil prever quais serão as tendências de comportamento do mercado, tendo em vista que os indicadores estão se alterando com rapidez. 

Entretanto, eles destacam que uma melhor análise do atual cenário pode ser o caminho para apontar caminhos para superar a crise.  

O mesmo estudo ouviu entre fevereiro e março deste ano 2.900 executivos entre diretores, presidentes e diretores financeiros de 45 países. 

No segundo mês do ano apenas 18% acreditavam em uma baixa performance da economia. Bastou passar algumas semanas para que 46% passasse a ter uma visão negativa sobre as finanças e 73% avaliavam que o Covid-19 causaria um impacto devastador no mundo. 

A pesquisa mostra ainda que 54% dos executivos estrangeiros acreditam em uma recuperação lenta e gradual que deve se estender até 2021. 

Quais os caminhos para minimizar os impactos de negócios pós-pandemia?

Pesquisamos qual está sendo a análise de algumas empresas e destacamos suas visões. Confiram!

Nubank 

A instituição não demorou e já adotou medidas para se adaptar ao período de quarentena. A primeira medida foi colocar 2.600 colaboradores em home office e, para contribuir para o bem-estar de todos, enviou computadores, monitores e cadeiras para as novas bases de trabalho. 

A empresa também está gravando e disponibilizando vídeos que ensinam como equilibrar vida pessoal e profissional e mantém um núcleo de assistência com psicólogos, médicos e consultores financeiros. 

Para o seu público alvo, o Nubank criou um fundo de R$ 20 milhões para pagar gastos com atendimento médico e psicológico, supermercados e restaurantes. Além disso, foram reduzidas  as taxas de juros para quem está com dificuldade de pagar o cartão de crédito.

Os gestores acreditam que a forma como as companhias se comportam agora será determinante para pavimentar um caminho mais seguro e com sustentabilidade nos negócios pós-pandemia 

Riachuelo

As empresas que tiveram que fechar seus espaços físicos estão migrando para a internet. É o caso de grandes players do setor de vestuário como a Riachuelo, que precisou potencializar sua estrutura de e-commerce. 

A empresa potencializou investimentos em tecnologia, buscando dar um upgrade em seu sistema e proporcionar a melhor experiência aos clientes no ato da compra. 

A proposta é medir os efeitos da pandemia e avaliar quais os caminhos a serem adotados para aumentar as vendas. Obviamente, as mudanças realizadas já representam melhoria perene para os negócios pós-pandemia.

Natura

Além do faturamento, outro fator que preocupa os gestores é o bem-estar dos colaboradores. Pensando nisso, a Natura investiu na transmissão de exercícios laborais pelo Instagram. 

Além disso, os funcionários receberam orientações sobre como administrar a rotina profissional com atividades voltadas para os filhos. O time que coordena os berçários nas unidades da Natura passou a transmitir vídeos com sessões virtuais de contação de histórias. 

Alpargatas

Uma das alternativas para superar o momento é investir em ações que demonstrem o propósito social da marca. A Alpargatas, empresa responsável por grandes players como Havaianas, Mizuno, Osklen e Dupé, uniu forças ao movimento #EmpatiaGeraEmpatia, que prevê consolidar uma rede empresarial de apoio às vítimas do novo coronavírus. 

Em outra frente de trabalho, a diretoria avalia que, na reabertura dos postos de trabalho, será necessário criar uma série de protocolos e procedimentos, visando preservar a saúde dos colaboradores. 

A Alpargatas enfatiza também será necessário entender o comportamento dos consumidores na fase pós-pandemia, com o intuito de saber qual melhor estratégia  para atender às suas necessidades. 

Netshoes

Com o intuito de minimizar os impactos da crise imposta pela pandemia, algumas empresas lançam descontos especiais para os consumidores. 

Um dos exemplos é a Netshoes que realizou no mês de abril a “Maratona de Descontos”, que previa a comercialização dos produtos com redução de 80% no valor da compra. 

A proposta deu certo, pois a empresa registrou aumento de 2.700% venda de vários itens como elásticos, cordas e outros produtos. 

Centauro

Outra abordagem interessante foi a de companhias que exploram atividades alusivas ao seu modelo de negócio. 

É o caso da Centauro que criou o projeto “Treine em Casa”, que consiste na transmissão de aulas ao vivo e gratuitas pelo Instagram. 

A ação foi realizada entre os dias 20 de março e 13 de abril e, além de potencializar a interatividade com o público, o site identificou aumento de 12.423% na venda de apoios para flexão de braços, 2.688% na de anilhas e 2.392% na de halteres, em relação ao mesmo período de 2019.  

Conclusão

Procuramos mostrar no post as projeções para a economia e procurar trazer exemplos de empresas dos mais diversos setores sobre como aplicar estratégias que minimizem os efeitos pós-pandemia. 

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