Faça uma comunicação corporativa assertiva: dê voz às pessoas

Números são frios. Você já deve ter ouvido essa frase. O jargão, claro, se refere à rispidez. No universo financeiro, por exemplo, prevalecem os grandes balanços. Empresas os utilizam para descrever projetos, saldos, exercícios, produções… e também pessoas.

Qualquer balanço de empresa, não importa se traz um lucro estarrecedor ou um prejuízo de bancarrota, chegará com a mesma “cara fechada”. O problema maior, entretanto, é quando os duros relatórios se tornam a preferência na comunicação corporativa.

Para muitos gestores, os informes por números se justificam por serem diretos. A máquina custa R$10 mil. O crescimento chegou a 16%. O almoço é das 12h às 13h. Não são poucas as vezes, porém, que essa estratégia fracassa. A frieza costuma causar aversão. Mensagens assim não engajam. Muitas vezes, até desmotivam.

Na verdade, os números explicam menos do que as histórias por trás deles. Vai ser difícil alguém decorar quantos minutos tal software conseguiu economizar naquela linha produção. A não ser que o pessoal que trabalhe por lá explique o que eles farão com o tempo de sobra.

O público interno só entenderá a importância de se usar capacete quando um colega descrever o episódio, ocorrido anos atrás, em que o equipamento o salvou. Nenhuma pretensa Taxa de Acidentes Registráveis (TAR) será mais convincente do que uma experiência de vida.

Informativos com esse tipo de viés, com foco nos personagens, são eficientes por causarem empatia, que é a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro. Quando lemos ou ouvimos um relato pessoal, acabamos trazendo aquela mensagem para perto da gente. É inevitável. Passamos a entender que, na construção de cada processo, índice ou meta, há um sujeito com medos e expectativas comuns à maioria.

Em discursos assim, qualquer posicionamento se torna mais acessível. Ainda mais se as vozes ouvidas pelos veículos de comunicação se alternassem entre todas as esferas, de cima a baixo da pirâmide hierárquica.

Quando os números ganham nomes, eles deixam de ser tão frios. E as planilhas e os planos de negócios que os listam, agora recheados de histórias, passam a ser melhor compreendidos.

Por menos planilhas e mais nomes!

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