Estratégias de P&D: o caminho para se diferenciar e permanecer no mercado

 

O ser humano, enquanto indivíduo, evolui e constantemente passa por mudanças. A sociedade, por sua vez, acompanha a mudança de seus indivíduos e também muda. Neste ponto, você já entendeu o raciocínio, certo? Já sabe que, com a mudança do ser humano, da sociedade e do mundo, tudo muda, inclusive as configurações de organização industrial, comercial e produtiva.

Este é o assunto que será tratado neste artigo. Como as mudanças fazem com que empresas e negócios busquem e desenvolvam novas estratégias de P&D para resolver dores, problemas e suprir as necessidades dos consumidores.

 

 

Estratégias de P&D como desenvolvimento de negócio

Devido às mudanças das condições de mercado, diferentes estratégias e ações táticas foram geradas e deram origem à novas e distintas configurações da organização industrial. Entre tantas novas opções, um aspecto é comum: se diferenciar dos competidores. O caminho para alcançar essa diferenciação, para obter um reposicionamento de mercado está diretamente ligado e atrelado à tecnologia, que, por sua vez, auxilia na otimização e eficiência em custos e qualidade no desenvolvimento de serviços e produtos.
Além de consolidar um diferencial, a tecnologia é vantajosa ao criar benefícios ou vantagens difíceis de serem replicadas. E ainda, favorecem sempre a inovação, pois, incitam a transformação do conhecimento organizacional e, associada ao P&D, torna-se o core de uma estratégia produtiva e para a estratégia organizacional enquanto negócio.

A competitividade no mercado

Desde a década de 1980 é possível enxergar um acirramento da competição nos mercados, resultando na contínua redução das margens operacionais. O motivo? A globalização. O fenômeno provocou a produção de altos volumes e escala e as organizações voltaram-se à produção de menores volumes, porém, de itens diferenciados e de maior valor agregado.

Na mesma época e até hoje, surgiram também técnicas de organização, gestão e produção que focam na redução de custos, eficiência de produtividade e melhor aproveitamento de recursos. Entre elas, destacam-se:

  • redução nos tempos de preparação de máquinas. 
  • redução nos tempos de fabricação. 
  • manutenção produtiva total. 
  • desenvolvimento de famílias de produtos. 
  • gestão da qualidade total. 
  • kanban.

Entre outras.
Todo este cenário resultou e ainda resulta em uma significativa redução nos tamanhos dos lotes de produção, que se aproximam, sem ônus adicional, à unidade. A produção em massa se transforma na produção personalizada ou customizada.

Entretanto, as mudanças não se limitam ao âmbito interno das organizações, e se ramificam à cadeia de fornecedores e aos clientes. Há uma profunda alteração nas estruturas de organização industrial e, consequentemente, na parcela de agregação e apropriação de valor por parte dos agentes econômicos. 

As alianças estratégicas, mesmo entre concorrentes, as estruturas organizacionais na forma de redes, a automação e a integração de sistemas, são iniciativas e práticas de gestão não só adotadas, mas necessárias para se diferenciar.

São práticas que viabilizam autonomia às organizações e a redução nos ciclos de vida dos seus produtos. É aí que a produção de conhecimento é mediada pela ação entre múltiplos agentes.

À medida em que tal conhecimento é propagado, ele está disponível até mesmo para a concorrência e tem reduzida a sua capacidade de ser identificado e explorado como um fator de distinção competitiva no mercado. Isso impõe às organizações a busca contínua por inovação e a aplicação dela em produtos, processos e estruturas organizacionais.

Gestão da Inovação

A gestão da inovação, relacionada diretamente à estratégia e organização de processos organizacionais de inovação com foco na produção bem sucedida e com recursos e tempos racionalizados, inclui setores e elementos como marketing e a cadeia produtiva como peças chave para o negócio. A inovação deve contemplar a integração de atividades e prezar pelo alinhamento de todas elas priorizado a estratégia organizacional e global de uma empresa.

Desta forma, organizações são inovadoras quando permitem que novos conhecimentos sejam reconhecidos e aplicados em processos e produtos. É preciso estabelecer a coordenação necessária para a integração do conhecimento. No contexto de atividades empresariais, tais como P&D, o conhecimento é definido por meio do seu relacionamento com os dados e informações.

No ambiente empresarial o conhecimento objetivo é foco de áreas como P&D, produção e contabilidade. 

Não só o conhecimento, mas toda a produção de informação e, ainda antes, a geração de dado, tornaram-se um ativo enorme para os serviços de distribuição de conteúdo, serviços e produtos sob demanda, ajudando o fornecimento de informações e a tomada de decisões em relação ao conteúdo do banco de dados de uma empresa.

E esta tem sido, e cada vez mais será a estratégia das empresas portadores de futuro. É impossível ter o conhecimento e os recursos necessários para atingir de maneira isolada sua estratégia de P&D. É imprescindível utilizar a expertise de vários parceiros, para em conjunto alcançar os objetivos de projetos cada vez mais complexos.

E com esta estratégia, toda a cadeia de produção fica mais sustentável, e a empresa demandante acaba tendo também receitas de P&D (advindas dos licenciamentos) que podem em algum momento ultrapassar seu custeio, e a própria operação de P&D pode tornar-se um negócio e/ou uma unidade de negócio. O co-desenvolvimento é uma estratégia vencedora, sustentável e certamente será a estratégia de um número crescente de empresas.

Trata-se da necessidade de criar um diferencial competitivo, por meio do qual a organização possa garantir a sua sustentabilidade e, consequentemente, a sua permanência no mercado. 

 

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