O porta-voz de uma empresa funciona como a representação da mesma, dando um “rosto” para o negócio nas comunicações oficiais.
Por isso, a escolha do representante é muito importante para deixar claro tanto as informações que serão passadas como a forma que elas devem ser percebidas.
Nesse sentido, a comunicação verbal e não verbal ocupa um espaço essencial na maneira como uma empresa repassa suas informações ao público. Neste post, vamos falar da importância de existir um equilíbrio entre as duas formas de comunicação. Confira!
Comunicação verbal
A comunicação verbal é definida como a linguagem, seja ela falada ou escrita, responsável por transmitir mensagens por meio de palavras. É a forma mais explícita de comunicação e pode ser utilizada de várias maneiras.
De certa forma, a comunicação verbal varia de acordo com o idioma e as influências culturais de cada país, mas apresenta o mesmo objetivo central. Essas variações afetam, principalmente, a vertente falada da comunicação verbal.
Já a escrita representa não apenas uma outra maneira de se comunicar verbalmente, mas também tem como principal objetivo a documentação do conteúdo transmitido.
Comunicação não verbal
Por sua vez, a comunicação não verbal compreende todo e qualquer tipo de comunicação que não faz uso de palavras. Nesse sentido, podemos incluir fatores como o tom de voz, a linguagem corporal e até mesmo o uso de sinalizações e vestimentas.
A comunicação não verbal apresenta algumas características universais, que independem de influências regionais e culturais. Certos gestos, salvo algumas exceções, são compreendidos em todo o mundo e até mesmo expressões faciais e alterações no tom de voz passam mensagens claras, independentemente do idioma falado.
O equilíbrio na comunicação verbal e não verbal
Quando abordamos a comunicação feita por um porta-voz de uma empresa, devemos levar em consideração tanto os aspectos verbais quanto os não verbais.
Nesse sentido, o que se fala deve passar uma mensagem clara e concisa, sem deixar margens para interpretações errôneas. Como o “rosto” do negócio, o porta-voz jamais deve dar espaço para dúvidas pela escolha infeliz de palavras ou expressões.
Em conjunto com a mensagem verbal a ser passada, é fundamental alinhar também a expressão não verbal do porta-voz. Ou seja, tudo aquilo que é utilizado fora do discurso falado ou escrito. Assim, empresas que desejam passar uma imagem de seriedade e credibilidade, por exemplo, devem se preocupar com a vestimenta, a postura corporal, os gestos e as expressões faciais utilizadas pelo seu porta-voz.
É fundamental que ambos os campos da comunicação estejam em consonância. Uma empresa jovem, com um discurso mais informal, não combina com um porta-voz que utiliza roupas mais sóbrias e apresenta postura mais rígida.
Além disso, a escolha das palavras também deve estar inserida no mesmo contexto da mensagem a ser passada.
Outro ponto muito importante da comunicação não verbal é a conexão visual entre o interlocutor e o público. Olhar diretamente para a câmera em um vídeo institucional, por exemplo, auxilia na criação de uma conexão entre o porta-voz e o público, prendendo a atenção do mesmo.
Entretanto, é preciso tomar cuidado para que, em conjunto com a mensagem falada, esse recurso não se torne incômodo ou até mesmo ameaçador.
O equilíbrio na comunicação verbal e não verbal deve ser aplicado não apenas no media training de uma empresa, mas também em todas as formas de comunicação e transmissão de informações internas e externas.
E aí, curtiu nosso post? Então não deixe também de conferir nosso artigo sobre o media training na prática: porta-voz técnico x porta-voz carismático!